Estudantes na Europa
Algumas pessoas aprendem uma língua por motivos essencialmente práticos. Angel, especialista informático búlgaro que vive na Bélgica, explica: «Aprendi francês por motivos estritamente profissionais e para poder comunicar com os habitantes do país onde vivo».
Se for um professor ou se trabalhar numa empresa, pode ensinar numa instituição do estrangeiro e obter novas perspetivas profissionais, aumentando as suas redes de colaboração e contribuindo para a modernização e internacionalização dos sistemas europeus de educação e formação.
A adaptação ao trabalho num ambiente diferente do existente no país de origem é uma competência em si mesma. Alguém que trabalhe por uns tempos em Espanha, na Roménia e na Suécia, por exemplo, aprende a adaptar-se a padrões culturais diferentes e conhece a melhor maneira de trabalhar e cooperar com as pessoas desses países. Estas são competências muito valiosas. Uma pessoa que trabalhe num país latino como a Itália, por exemplo, habituar-se-á a ser flexível e, por isso, quando alguém diz «5 minutos», sabe que esse tempo pode não equivaler exatamente aos 5 minutos de um alemão.
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